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1.
Rio de Janeiro; s.n; ilus; 2020. 80 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1252633

ABSTRACT

Antes da década de 1950, a utilização de primatas não humanos (PNH) para pesquisas foi pouco explorada, ganhando força, principalmente após a criação de centros primatológicos. A criação desses centros mostrou-se necessária para o aprimoramento de estudos relacionados ao desenvolvimento de vacinas e compreensão das patogenias de doenças infecciosas, além da conservação, reprodução e manejo dos animais. O macaco-de-cheiro (Saimiri spp.) é um primata neotropical muito utilizado em pesquisas biomédicas, principalmente devido ao seu tamanho, fácil manejo e baixo custo de criação e manutenção. O gênero Saimiri demonstra uma grande suscetibilidade por Toxoplasma gondii e a presença da infecção toxoplásmica dentro de uma colônia é muito preocupante devido a possibilidade de surto. A alta mortalidade que a toxoplasmose causa nesses animais, pode dizimar toda uma população que é utilizada em diversos projetos de pesquisa. Levando em consideração as informações apresentadas, este estudo transversal descritivo teve como objetivo identificar fatores de risco para infecção por T. gondii na colônia de primatas do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na cidade do Rio de Janeiro/RJ, Brasil, associado a levantamento sorológico para verificar a ocorrência da infecção em Saimiri spp.. Foi utilizado roteiro investigativo e entrevista estruturada aplicada aos funcionários da colônia, para identificar a presença de possíveis fatores de risco associados à infecção. A detecção de anticorpos IgG antiToxoplasma gondii foi realizada por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e pela técnica de aglutinação modificada (MAT) em 125 animais.


Apesar da identificação de fatores de risco para a infecção toxoplásmica por dados obtidos por meio do roteiro investigativo, não foi possível correlacionar esses fatores com a soropositividade encontrada. A entrevista estruturada revelou que 57% (4/7) dos trabalhadores da colônia já ouviram falar da toxoplamose e 28% (2/7) conhecem aspectos básicos sobre a doença por meio de formação acadêmica e 29% (2/7) por meio da família. Neste estudo, 61,60% (77/125) das amostras eram de primatas fêmeas e 38,40% (48/125) eram machos. Os animais foram divididos em quatro faixas etárias: 4,80% (6/125) infantis (0 a 18 meses), 11,20% (14/125) juvenis (18 a 36 meses), 15,20% (19/125) subadultos (36 a 48 meses) e 68,80% (86/125) adultos (mais de 48 meses). Foi evidenciada soropositividade em 7,20% dos animais pela RIFI e 12,00% na MAT. Não foi observada diferença estatística significativa na associação entre a positividade sorológica e sexo, faixa etária e espécie, embora, tais variáveis sejam pontos importantes na discussão sobre o manejo para a redução dos fatores de risco e prevenção da toxoplasmose no plantel de primatas estudado. (AU)


Subject(s)
Animals , Saimiri , Toxoplasma , Toxoplasmosis , Fluorescent Antibody Technique, Indirect
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